Yanda Psicologia
Espaço de Psicoterapia Sistémica e Intervenção Comunitária

Henda Vieira-Lopes
Henda Vieira-Lopes é um homem negro, africano, pai, filho, irmão, Ogan, capoeirista e pesquisador. e psicoterapeuta sénior,, formador, pesquisador, e o visionário fundador do Espaço Yanda.
Com uma jornada de mais de 20 anos, tem dedicado sua vida ao trabalho clínico e social Abordando temas como Psicologia, Corpo e Ritmo, Parentalidade, Psicoterapia Familiar e de Casal, Multiculturalidade, Racismo, Masculinidade, Negritude e Espiritualidade, buscando devolver ao povo afrikano o controle sobre sua narrativa histórica, e contribuindo para uma sociedade global mais multicultural coesa e equitativa.
Seu Nzóji (Sonho) é KUJICHAGULIA (Auto determinação) para o Povo Afrikano.
— Competências
Liderança
Comunicação
Pensamento crítico
Gestão de riscos

Contacto

Rua Rodrigo da Fonseca, 84 - 1º dto
920 061 951
contactos@yandapsicologia.com
— Experiência
É membro dos corpos dirigentes da Associação Portuguesa de Terapia Familiar e Comunitária, membro da M27, associado da United Kingdom's Association of Black Psychology, representante em Portugal da Casa de Cultura e Artes Ubuntu (Angola), e cofundador da AfroPsis, uma plataforma dedicada à promoção da saúde mental das comunidades negras em Portugal e nos PALOP.
Fundador do Espaço Yanda Psicologia
"Nossos ancestrais sussurram aos nossos ouvidos os seus sonhos… E nós somos esses sonhos!"
"Uma boa terapia é...
indistinguível de uma boa conversa!"
Posts

Inviste naquilo que nenhum naufrágio pode roubar.
2025-01-01
Assim nos fala a sabedoria popular: Ano Novo, Vida Nova. Mas e se o tempo não fosse uma linha reta, como uma página em branco pronta para ser preenchida, mas sim um círculo vivo, uma dança cíclica onde cada instante traz consigo uma nova chance de sermos quem realmente nascemos para ser?
Em muitas tradições, o tempo é percebido como um fluxo, um eterno devir, um reescrever do presente, onde cada momento carrega o potencial para a reinvenção. A cada ciclo — seja o ano, o mês, o dia ou mesmo o segundo que passa — a vida se renova. É a possibilidade constante de curar feridas antigas, recuperar o que parecia perdido e escutar os ecos do que foi esquecido.
Se tudo se renova, se tudo pulsa no ciclo infinito da existência, o que permanece? Permanece a memória — esse grande arquivo das vivências, um círculo que guarda a sabedoria ancestral. A memória é o testemunho vivo das gerações, um espelho que nos mostra não apenas quem fomos, mas o que podemos ainda ser.
E no centro deste ciclo, o ritual. Os rituais marcam a passagem do tempo, conectam passado, presente e futuro. São celebrações que assinalam "o fim do que nunca acaba, mas sempre retorna." O ritual não é apenas repetição: é continuidade, um fio dourado que entrelaça as gerações, um lembrete de que o recomeço não é ruptura, mas sim a continuidade de um legado.
Mas atenção: a memória do ontem é esculpida pelas ações de hoje em perseguição dos sonhos de amanhã. Por isso, neste novo ciclo, ousemos sonhar! Sejamos reis e rainhas, animais míticos, nuvens, piratas ou simplesmente... livres.
Enquanto atravessamos esta transição para 2025 — ou seria um recomeço da mudança? — convido-te a refletir: Que significado queremos dar a este ano? Não o que queremos ter, mas o que desejamos ser e manifestar.
Como bem disse Rubem Alves:
"Inviste naquilo que nenhum naufrágio pode roubar."